Corpo, por que trancaste a alma em tua fria masmorra? Por que deixaste teus carrascos lhe vedarem a inspiração? Será que ao tirares seu alimento esperas que ela morra e tu saias vencedor nessa inútil competição? Ah! Corpo, se soubesses a alma que te habita, não a maltratarias com lancinantes dores; se soubesses o quanto com a poesia ela volita, só lhe ofertarias da vida os delicados sabores. A carne por paixões se contorce e clama, a pele transpira e exala o desejo interno, mas é a alma que, se não quiser, não ama, o que da essência ela levará para o Eterno. Por isso, de teus algozes olhos, a alma só quer ver, não o pranto a mentira e falsas promessas, mas sim o surgir do amor puro e verdadeiro. Que tuas frias mãos a façam sentir o toque da ternura, a satisfação de um trabalho completado, Que teus dolentes pés não fraquejem e a levantem, quando algum empecilho a fizer desanimar... Junto com a música e com ela dancem os sons das canções que a ajudarão a se enlevar. Aguça teus moucos ouvidos à melodia da natureza, às vozes que só lhe tragam a verdade, ao "obrigado" respondido a uma gentileza, ao "eu te amo" dito com a boca da sinceridade. Acorda dos incolores sonhos a alma adormecida, liberta teus carrascos condutores ao sublime e ao belo, porque bens sabes: antes que ela se dê por vencida, deixará, envelhecido e em ruínas, o que já foi o seu castelo.
O sonho acabou, a alma em pedaços ficou. Todo o meu ser na escuridão mergulhou.
A minha vida, que vida? Sei lá! O que restou? Um espantalho malcriado a debater-se irado, feito em cacos, pelo chão esparramados. Um caco.
Parou e pensou: quem fez de mim um espantalho assim? A alma esfacelada nos cacos aprisionada em sensações aflitivas mergulhada, percebe enfim o que os sonhos e a utopia fizeram de mim
Um Homem, feliz por estar vivo, amante da fotografia, amigo dos meus amigos, sempre em busca daquele detalhe especial, sempre na senda do Graal que um dia encontrarei
2 comentários:
MEU CORPO MINHA ALMA
Corpo, por que trancaste a alma em tua fria masmorra?
Por que deixaste teus carrascos lhe vedarem a inspiração?
Será que ao tirares seu alimento esperas que ela morra
e tu saias vencedor nessa inútil competição?
Ah! Corpo, se soubesses a alma que te habita,
não a maltratarias com lancinantes dores;
se soubesses o quanto com a poesia ela volita,
só lhe ofertarias da vida os delicados sabores.
A carne por paixões se contorce e clama,
a pele transpira e exala o desejo interno,
mas é a alma que, se não quiser, não ama,
o que da essência ela levará para o Eterno.
Por isso, de teus algozes olhos, a alma só quer ver,
não o pranto a mentira e falsas promessas,
mas sim o surgir do amor puro e verdadeiro.
Que tuas frias mãos a façam sentir o toque da ternura,
a satisfação de um trabalho completado,
Que teus dolentes pés não fraquejem e a levantem,
quando algum empecilho a fizer desanimar...
Junto com a música e com ela dancem
os sons das canções que a ajudarão a se enlevar.
Aguça teus moucos ouvidos à melodia da natureza,
às vozes que só lhe tragam a verdade,
ao "obrigado" respondido a uma gentileza,
ao "eu te amo" dito com a boca da sinceridade.
Acorda dos incolores sonhos a alma adormecida,
liberta teus carrascos condutores ao sublime e ao belo,
porque bens sabes: antes que ela se dê por vencida,
deixará, envelhecido e em ruínas, o que já foi o seu castelo.
Beijoooooooooo paulo ....adorei teu cantinho ...
Cora...
O sonho acabou,
a alma em pedaços ficou.
Todo o meu ser na escuridão
mergulhou.
A minha vida, que vida?
Sei lá!
O que restou?
Um espantalho malcriado a
debater-se irado, feito em cacos,
pelo chão esparramados.
Um caco.
Parou e pensou:
quem fez de mim um espantalho assim?
A alma esfacelada nos cacos aprisionada
em sensações aflitivas mergulhada,
percebe enfim o que os sonhos e a utopia
fizeram de mim
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